REPRODUÇÃO: ATINGINDO O REAL POTENCIAL DO REBANHO

A baixa eficiência nos programas reprodutivos causa prejuízos e impacta diretamente na lucratividade das fazendas. Baixos índices reprodutivos podem ser atribuídos a várias causas, entre as mais comuns estão: os problemas sanitários (doenças reprodutivas) e as deficiências nutricionais subclínicas.

1. Desafio sanitários

Estima-se que aproximadamente 50% das perdas embrionárias e fetais em bovinos estejam relacionadas a agentes infecciosos causadores de doenças reprodutivas presentes no sistema reprodutivo dos touros e das vacas.1 Os mais prevalentes no Brasil são os vírus da diarreia viral bovina (BVD) e Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), além das bactérias do gênero Campylobacter, causadoras das Campilobacterioses, e leptospiras, causadoras das Leptospiroses. Sintomas como repetição de cio, abortos, mortalidade, reabsorção embrionária e baixa taxa de natalidade são os principais sinais que apontam a presença dessas infecções no rebanho.

Essas doenças podem ser controladas com a adoção de calendários sanitários com vacinas reprodutivas, tais como Bovigen^® Repro Total SE. Em um trabalho realizado com 323 vacas sob condições de pastagens e sem histórico de vacinação para doenças reprodutivas, comparou-se a taxa de gestação do grupo vacinado versus grupo não vacinado.2 No diagnóstico gestacional realizado no Dia 30, após a primeira inseminação artificial, o grupo vacinado com Bovigen^® Repro Total SE apresentou 54,49% de prenhez contra 46,16% do grupo não vacinado (Gráfico 1). No Dia 67, após a primeira inseminação artificial, realizou-se o diagnóstico gestacional novamente e os resultados foram: 53,89% de prenhez nas vacas vacinadas com Bovigen^® Repro Total SE gestando, contra 41,67% das vacas do grupo não vacinado. Quanto a perdas embrionárias, 1,10% do grupo vacinado contra 9,72% do grupo não vacinado.Os estudos comprovam que a implementação da vacina Bovigen^® Repro Total SE nos calendários sanitários melhoram os índices reprodutivos, diminuindo as perdas embrionárias e consequentemente prejuízos causados pelas doenças reprodutivas.

2. Deficiências nutricionais subclínicas

Um outro gargalo que prejudica a melhoria da eficiência produtiva dos rebanhos são as deficiências minerais subclínicas. O caráter subclínico é tão perigoso quanto doenças com manifestações clínicas, isso ocorre pois é praticamente impossível identificar animais com doenças carências subclínicas, que puxam a régua da média produtiva do rebanho para baixo. Os minerais exercem importantes funções sobre a reprodução dos bovinos e suas deficiências podem causar, dentre outros problemas, desiquilíbrio hormonal, resultando em falta de cio (anestro), baixa função ovariana, cios irregulares e outras patologias relacionadas com a infertilidade, tanto nos machos como nas fêmeas. O conceito Mineralização Injetável com Fosfosal^® visa a suplementação rápida de nutrientes essenciais em momentos de alto desafio metabólico-nutricional, como durante os protocolos de IATF.

Em um trabalho realizado com 809 vacas subdivididas em novilhas e primíparas3 , no diagnóstico gestacional das novilhas realizado no Dia 30, após a primeira inseminação artificial, pôde-se constatar que 61% das vacas tratadas com Fosfosal^® emprenharam, contra 56% do grupo não tratado. Quanto a categoria das vacas primíparas, 53% do grupo Fosfosal^® apresentaram-se prenhes, contra 47% do grupo controle.

Indo um pouco mais a fundo na importância da mineralização injetável com Fosfosal^®, foi realizado um trabalho com 374 vacas com objetivo de mensurar a taxa de ovulação (expressão de estro)4 , com 67% das vacas tratadas com Fosfosal^® expressando estro, contra 51,% do grupo não tratado.